LABIRINTITE

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8 de novembro de 2016
OUVIDO
8 de novembro de 2016

Labirintite é um termo leigo, bastante usual, para designar as labirintopatias, ou seja, as doenças que afetam o labirinto – órgão que fica na parte interna do ouvido e é responsável por receber, codificar e transmitir informações para o cérebro sobre os sons e os deslocamentos do corpo –, suas vias de ligação e mesmo as áreas cerebrais relacionadas com a audição e o equilíbrio. Calcula-se que existam mais de 300 moléstias que acometem o labirinto, com mais de 2 mil causas já identificadas.

Segundo o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, 42% da população geral já sentiu algum tipo de tontura na vida e, em pelo menos 95% dos casos, a origem do sintoma tinham relação com distúrbios do labirinto. O problema atinge pessoas de todas as idades, com predileção pelos idosos.

Apesar da crença de que a labirintite não tem cura, quando bem diagnosticada e tratada, o portador da condição obtém índices de melhora da ordem de 90%.

 

Causas e sintomas

 

A tontura está no relato de qualquer portador da condição, mas a descrição correta do que se sente na labirintite corresponde mesmo à vertigem, na qual a pessoa vê os objetos do ambiente rodando ao seu redor ou tem a sensação de que seu corpo gira em relação ao ambiente, seja de modo constante, seja quando movimenta a cabeça. Esses sinais podem ser ou não acompanhados de náuseas, vômitos, suor excessivo, angústia, alterações gastrointestinais e manifestações auditivas, como perda de audição, sensação de ouvido tapado e zumbido. O conjunto completo de sintomas, incluindo os auditivos, está bastante associado à doença de Ménière, uma das labirintopatias mais comuns em adultos dentre os 300 tipos existentes.

 

Como já mencionado, mais de 2 mil causas de distúrbios do labirinto já foram identificadas, mas, do meio de todas essas, há um grupo mais comum, responsável pela maioria dos casos. Nesse conjunto estão processos infecciosos, a exemplo das infecções virais de vias aéreas superiores, erros alimentares, problemas metabólicos, sobretudo os relacionados com o metabolismo do açúcar, uso de medicações tóxicas para os ouvidos, como determinados antiinflamatórios, diuréticos e antibióticos, algumas doenças preexistentes, tais como diabetes, tumores, distúrbios da tiróide e hipertensão arterial, alterações bruscas da pressão atmosférica, como as que ocorrem em aviões ou em mergulhos, consumo excessivo de doces, abuso de drogas ilícitas, traumas sonoros e de cabeça e pescoço, problemas de coluna cervical, doenças psiquiátricas e aterosclerose, ou seja, a formação de placas de gorduras nas artérias por excesso de colesterol na circulação.

Café, fumo, estresse e bebidas alcoólicas são coadjuvantes importantes. Em idosos, freqüentemente a origem da vertigem se encontra na migração indevida de partículas de carbonato de cálcio que existem na parte do labirinto que responde à ação da gravidade – a mácula do utrículo – para a parte desse órgão que reage aos movimentos da cabeça – os canais semicirculares. Esse fenômeno, chamado de vertigem posicional paroxística benigna, pode ocorrer por vários motivos, de alterações metabólicas a traumas.

 

Exames e diagnósticos

 

O diagnóstico combina a avaliação otoneurológica, a história do indivíduo e seus antecedentes de saúde, para ajudar a investigação das possíveis causas, e testes específicos para avaliar a audição e o equilíbrio. Esses exames são muito simples, rápidos e não causam desconforto, a ponto de muitos dos recursos próprios para medir o equilíbrio serem feitos por meio da observação do movimento dos olhos da pessoa, já que a movimentação ocular está funcionalmente relacionada com o labirinto.

Há uma enorme gama dos chamados testes labirínticos, mas eles são realizados de acordo com a necessidade de cada pessoa, sem uma seqüência predeterminada. Os resultados das avaliações básicas podem indicar a necessidade de testes mais avançados.

O objetivo é identificar o nível de localização do distúrbio e o lado acometido, além de graduar a intensidade da doença. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética de cabeça também podem contribuir com a investigação, uma vez que mostram alterações compatíveis com as labirintopatias.

 

Tratamento e prevenções

 

O diagnóstico combina a avaliação otoneurológica, a história do indivíduo e seus antecedentes de saúde, para ajudar a investigação das possíveis causas, e testes específicos para avaliar a audição e o equilíbrio. Esses exames são muito simples, rápidos e não causam desconforto, a ponto de muitos dos recursos próprios para medir o equilíbrio serem feitos por meio da observação do movimento dos olhos da pessoa, já que a movimentação ocular está funcionalmente relacionada com o labirinto.

Há uma enorme gama dos chamados testes labirínticos, mas eles são realizados de acordo com a necessidade de cada pessoa, sem uma seqüência predeterminada. Os resultados das avaliações básicas podem indicar a necessidade de testes mais avançados.

O objetivo é identificar o nível de localização do distúrbio e o lado acometido, além de graduar a intensidade da doença. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética de cabeça também podem contribuir com a investigação, uma vez que mostram alterações compatíveis com as labirintopatias.

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